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AINES


Anti-inflamatórios Não Esteroidais


* Mecanismo de Ação:


Inibição da ciclo-oxigenase (COX).

Diminuindo então a produção de eicosanoides: Prostaglandinas, prostaciclinas e tromboxanos.
Mas não há diminuição da produção de leucotrienos, pois são produzidos pela lipo-oxigenase.





Ciclo-Oxigenase


Existe dois tipos de COX, a COX-1 e a COX-2.

- COX-1
é fisiológica, também conhecida como constitutiva, está presente em praticamente todas as células do organismo e produz eicosanoides normalmente
, para a regulação e proteção do corpo, mesmo sem lesão (sem desencadeamento de processo inflamatório).

- COX-2
tem sua ação induzida por uma lesão, produzindo no local um processo inflamatório (intensifica a ação fisiológica da COX-1).



* Efeitos Farmacológicos:


- Efeito Anti-inflamatório:
Combatem a inflamação pela inibição da produção de prostaglandina pela COX-2.

- Efeito Analgésico:
Combate a dor pela inibição da produção principalmente de prostaglandina, inclusive a produzida pela COX-1, que sensibiliza os receptores produtores de estímulos de dor.

- Efeito Antitérmico:
Combate a febre, pois é desencadeada pela prostaglandina agindo sobre o hipotálamo (que regula a temperatura corporal).

Prostaglandina é então considerada um pirogênio endógeno, pois é uma substância que causa febre em caso de alta liberação, inclusive pela COX-1 (sem desencadeamento de processo inflamatório).


* Fármacos Seletivos COX-1:
São fármacos que tem mais de 50% de afinidade em antagonizar COX-1.

Ácido Acetil Salicílico (AAS)
é um dos mais seletivos para COX-1, chegando a cerca de 98% de inibição dela.
Dipirona, Paracetamol, Ácido Mefenâmico, Indometacina, Piroxicam, Tenoxicam, Ibuprofeno, Cetoprofeno.


Sendo assim os seletivos COX-1 possuem ação Analgésica e Antitérmica.


* Fármacos Equipotentes
(inibem tanto COX-1 quanto COX-2 com a mesma afinidade):
Diclofenaco, Naproxeno.


Possuem os três efeitos: Analgésico, Antitérmico e Anti-inflamatório, porém em menor intensidade dos três.


* Fármacos Seletivos COX-2:
Nimesulida, Celecoxibe, Rofecoxibe, Etoricoxibe.

São usado para casos inflamatórios como osteoartrites.


  •  Efeitos Adversos: São efeitos que o fármaco causa, mas que não se quer para esse determinado tratamento e nem se deseja para nenhum outro tipo de tratamento terapêutico.


  •  Efeito Colateral: Efeito que se produz com um determinado tratamento farmacológico, mas não é o efeito que se quer, porém em outros casos ele pode ser útil para tratar outra situação.


Esses efeitos não desejados (principalmente efeitos adversos) serão mais intensos com o aumento da inibição da COX-1, pois assim impedi-se o funcionamento fisiológico do corpo.


- Hipersensibilidade:
O uso desses fármacos então trás grande probabilidade de dar alergia.



- Irritação gástrica:
Pois a inibição da prostaglandina atrapalha a regulação que ela faz no estômago.
A prostaglandina tem função de aumentar a produção de muco e diminuir a produção de ácido gástrico.

Sendo assim o uso de AINES causa diminuição da produção de muco gástrico e aumento da produção de ácido.


- Precipitação de Asma:
A prostaglandina e prostaciclina no pulmão causam broncodilatação, que é o efeito que predomina.

Os leucotrienos causam broncoconstrição, então com a inibição da produção de PG e PGI o efeito de broncoconstrição passa a predominar.


- Nefrotoxidade:
Ocorre em administrações crônicas (por longos períodos).

Além da prostaglandina estimular a excreção renal, causando prejuízo da função do rim.
Ainda fármacos como o Paracetamol são hepatotóxicos.


- Prolongamento da gestação (efeito colateral):
Em caso de medicação de AINES no final da gravides pode-se haver um prolongamento fora do normal, pois a prostaglandina ajuda na promoção das contrações uterinas e como sua produção estará baixa essas contrações podem demorar mais para se manifestarem.

A indometacina é usada para evitar partos prematuros.


- Efeito Antiagregante Plaquetário (efeito colateral):
O tromboxano induz a agregação plaquetária.

O AAS pode demorar semanas para se desligar da COX-1 que ele inibir, sendo assim em doses baixas é usado para evitar formação de trombos, pois cai somente na circulação porta hepática, onde age sobre as COX das células sanguíneas e logo que chega ao fígado essa baixa quantidade de AAS é praticamente toda biotransformada.

Para isso é administrado por volta de 100 a 200 mg/dia.

O uso de AAS favorece ao risco à hemorragias, por isso não pode ser usado AINES por pessoas que possam ter dengue hemorrágica, piorando assim a situação dela e por mulheres grávidas, pois um sangramento que não coagula no desenvolvimento do feto pode levar ao aborto.

Ansiolíticos e Hipnóticos

Efeito Sedativo: Fármacos sedativos são capazes de reduzir a ansiedade, exercendo um efeito calmante
Têm pouco ou nenhum efeito sobre as funções motoras ou intelectuais.

Efeito Hipnótico: Fármacos hipnóticos são capazes de produzir efeitos soníferos semelhantes ao sono natural, esse efeito envolve uma depressão do Sistema Nervoso Central mais profunda do que a sedação.

Por isso o efeito hipnótico normalmente pode ser conseguido por fármacos de efeito sedativo pelo aumento de sua dose.

Normalmente o aumento da dose leva a efeitos que passam da sedação, a hipnose, anestesia, efeitos sobre a respiração (alta depressão do sistema nervoso central) que leva a depressão da função cardiovascular como consequência (primeiro há uma taquicardia em uma tentativa de compensação da falta de oxigênio no sangue. Mas como a diminuição da oxigenação só aumenta, diminuindo também a produção de energia, há então, finalmente, diminuição da função) e por último coma.

Alguns fármacos sedativos e hipnóticos com o aumento da dose podem passar direto para o coma, que diferente do efeito anestésico as funções vitais não são mantidas.


Ansiedade

Nem toda ansiedade, assim como o medo, é patológica. 
São estados necessário e fisiológicos em momento de tensão e apreensão por um perigo real.

Porém em quantidades e frequências altas (excessivos ou que acontecem por motivos imaginários) são indicativos de distúrbios químicos no cérebro como os causados por variações da homeostase entre os neurotransmissores.

* Tipos de Ansiedade:

- Transtorno de ansiedade generalizada (TAG)
- Transtorno obsessivo compulsivo (TOC)
- Transtorno do Pânico
- Fobias
- Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT)

Resultam em uma série de sentimentos desagradáveis desde fadiga, insônia, falta de ar, boca seca, até dores no peito, palpitações, tremores e tonturas.


A fisiologia da doença implica em um aumento de neurotransmissores como a serotonina e noradrenalina (neurotransmissores excitatórios) e baixa de neurotransmissores GABA.
Mantendo um estado de excitação provocando os sintomas da ansiedade, nervosismo e tensão.

Insônia

Diminuição da qualidade e quantidade do sono.

- Sono: Estado e inconsciência possível de ser revertido (despertar).

- Vigília: Estado de atenção e alerta (estado de consciência).


* Ciclo do Sono:

Alerta -> Sono não-REM (dura aproximadamente 90 minutos) -> Sono REM (aproximadamente 20 minutos) momento de movimentação rápida dos olhos, normalmente estado onde ocorrem os sonhos.

A repetição entre o estado não-REM e o REM ocorre cerca de 4 a 5 vezes durante o sono e é regulado pela quantidade de GABA.

REM = Rapid Eye Movement.


  • Fármacos Ansiolíticos: São fármacos usados para o tratamento da ansiedade, visando a redução de sintomas e crises ansiosas.


  • Fármacos Hipnóticos: São utilizados para a indução e manutenção do sono.
Alguns deles podem ser uteis em procedimentos cirúrgicos. 



Agonistas de Receptores GABA


* Barbitúricos:

Amobarbital, Pentobarbital, Secobarbital, Fenobarbital (Gardenal), Tiopental.


Se ligam a subunidade beta do GABA A (local específico para barbitúricos, diferente de onde o GABA se liga), induzindo a abertura dos canais de Cl- e por mais tempo do que o GABA faz, não precisando da presença do GABA para terem efeitos.

* Fenobarbital:

O Fenobarbital é um barbitúrico usado não só como ansiolítico (efeito sedativo) e hipnótico, mas também serve como anticonvulsivante.


- Farmacocinética:

Possuem necessariamente alta lipossolubilidade (para poderem agir no SNC).

Metabolismo hepático.

São indutores enzimáticos tanto das enzimas que os metabolizam quanto enzimas que metabolizam outros fármacos podendo causar assim interações medicamentosas.


- Efeitos Colaterais:

Causam tolerância, dependência, sonolência, efeito ressaca, hipersensibilidade, entre outros.

A tolerância e dependência por barbitúricos pode ocorrer rapidamente. 

O perigo de intoxicação é maior do que por benzodiazepínicos (por isso a utilização de ansiolíticos e hipnóticos benzodiazepínicos vêm substituindo os barbitúricos) tendo os sintomas de intoxicação parecidos com os do estado de embriaguez onde ocorre tontura (ataxia - falta de coordenação e comprometimento da força e equilíbrio muscular), confusão, fala enrolada, excitamento incomum, fadiga, depressão respiratória, entre outro. 



* Benzodiazepínicos (BZD):

- São ansiolíticos e hipnóticos:
Alprazolam, Bromazepam, Lorazepam.

- São só hipnóticos:
Midazolam. (Muito utilizado como agente hipnótico, pré-anestésico, em anestesias gerais).


- São, além de ansiolíticos e hipnóticos, anticonvulsivantes:
Clonazepam e Diazepam.

(O diazepam também pode ser utilizado para espasmos patológicos, por agir como relaxante muscular em menores doses).

* Diazepam:


Os benzodiazepínicos de efeito Hipnótico induzem estados de sedação e amnésia antes de procedimentos médicos.


Benzodiazepínicos se ligam ao GABA A em um local específico, diferente de onde o GABA se liga, porém agem como potenciadores da ação do GABA, aumentando a frequência de abertura do canal iônico.
Por isso dependem da presença de GABA para terem efeito.


* Possuem a mesma farmacocinética e efeitos colaterais que os barbitúricos.
Provocam tolerância e dependência.


- Intoxicação por Benzodiazepínicos:
Os sinais e sintomas variam de sonolência ao coma.

O tratamento é feito com aplicação de flumazenil.
(antagonista Benzodiazepínico, só impedindo a ação dele sobre o GABA A, não tendo efeito sobre a ação depressora de barbitúricos, do etanol -também se liga ao GABA A-, do próprio GABA, etc).


Por terem mecanismos de atuação diferente barbitúricos e benzodiazepínicos têm ação sinérgica muito alta.
Se administrados juntos podem potencializar muito a depressão do sistema nervoso, sendo perigosa essa administração.

Sistema Nervoso Central - GABA

Fármacos que atuam no Sistema Nervoso Central

Tem que ser fármacos que consigam atravessar a barreira hematoencefálica, portanto normalmente são lipossolúveis.

* Sinalização elétrica: 


- Na+, Ca+ = Quando entram dentro da célula levam a Despolarização.

- K+, Cl- = Movimentação deles é relacionada a Hiperpolarização.
(Repouso)


* Sinalização Química:


Neurotransmissores: Noradrenalina, serotonina, acetilcolina, GABA, dopamina, Histamina.

Que podem causar uma despolarização ou uma hiperpolarização.

Quando o número de neurotransmissores excitatórios está elevado leva a patologias como Ansiedade, insônia e epilepsia.

Crises convulsivas podem ser induzidas por um fármaco que atua no sistema nervoso central como um neurotransmissor, chamado de Pentilenotetrazol. Tem mecanismo de ação como antagonista não competitivo do GABA.

Para uma situação fisiológica deveria ter uma homeostase entre esses neurotransmissores excitatórios e os neurotransmissores inibitórios como o GABA (ácido gama aminobutírico).

Por isso para essas patologias (de excesso de NT excitatórios) usa-se fármacos ansiolíticos e hipnóticos que têm mecanismo de ação como Agonistas de receptores GABA ou Agentes Seritorinérgicos (Com a intenção de agirem como NT inibitórios, compensando e restabelecendo o equilíbrio).




Receptores GABA A


Esses fármacos Agonistas de Receptores GABA agem sobre o receptor GABA A que é ionotrópico.

Ou seja, são receptores acoplados a canais iônicos. 
No caso dos receptores GABA são acoplados a canais de Cloreto e quando ativados, abrem esses canais, possibilitando a entrada de Cl- e causando hiperpolarização (uma situação de repouso - maior demora para criação de potencial)

Ativação de GABA A = Redução da atividade Nervosa.


Esse receptor tem sítios de ligações diferentes do lugar onde o GABA se liga, para fármacos como benzodiazepínicos, barbitúricos, etanol, anestésicos e neuroesteroides.
(Se ligam então a sítios de ligação alostéricos distintos no mesmo receptor. Alosterismo = a qualquer alteração na estrutura terciária ou quartenária de uma proteína causada por uma molécula ligante).

O GABA se liga ao GABA A entre as subunidades alfa e beta.

Os fármacos benzodiazepínicos conseguem se ligar a esse receptor também, mas entre as subunidades alfa e gama.

*Esquema do receptor Nicotínico
, receptor com estrutura parecida com o GABA A, por isso teve nessa figura suas subunidades renomeadas (de acordo como ela é no GABA A) e mostra os locais de ligação do GABA e dos Benzodiazepínicos:



 Sabe-se também que a ligação de benzodiazepínicos por ser diferente da de fármacos também agonistas do receptores GABA como os barbitúricos têm efeitos diferentes.

- Os benzodiazepínicos
atuam aumentando a frequência da abertura dos canais iônicos de Cl-.


(Eles não induzem a abertura desses canais, sendo então considerados não agonistas, mas sim potencializadores da ação do GABA, pois é necessária a presença de GABA para os canais serem abertos).

- Os barbitúricos
induzem a abertura dos canais de Cl- e os mantêm por mais tempo abertos. 




 Receptores Gaba B


São receptores presentes na membrana dos terminais pré-sinápticos de neurônios, que quando estimulados reduzem a liberação de GABA.


Agindo assim por um mecanismo de feedback negativo, tendo grande concentração de GABA na fenda, o GABA se ligará ao GABA B e reduzirá a liberação desse Neurotransmissor por esse neurônio.


Pode ser encontrado em terminais pós-sinápticos também.




É um receptor com ação inibitória por isso ligado a uma proteína G.

Essa proteína G é acoplada ao canal de K+, abrindo-o quando ativado o GABA B.
Assim não se deixa criar potencial novamente, nesse terminal pré-sináptico, evitando a abertura de canais de sódio.

Se criasse potencial e os canais de sódio fossem abertos resultaria no final a abertura dos canais de Ca++ e ativação das vesículas, estimulando a maior liberação de Neurotransmissor. 




Óleos Essenciais com Ação no Sistema Nervoso Central






Planta conhecida popularmente como Storax (nome científico Liquidambar orientalis Mill.) é prescrita pela medicina chinesa para uso oral junto com o extrato bruto de outras 15 ervas para tratamento de convulsões, AVE, entre outros.
O tratamento é conhecido como SuHeXiang Wan (SHXW), Xiang significa fragrância em chinês.

Devido aos seus efeitos o óleo essencial (substância mais volátil) da Liquidambar orientalis como o da Acorus gramineus têm passado por vários estudos para confirmar seus efeitos (principalmente sedativos) na aroma terapia em tratamento de epilepsia.

O estudo abaixo mostra que a inalação dos óleos essenciais das plantas que compõe o tratamento SuHeXiang Wan (SHXW) têm ação no sítio benzodiazepínico dos receptores GABA (agonistas GABA), tendo portanto ação inibitória sobre o sistema nervoso central.

Além de pesquisas também mostrarem que esses óleos essenciais depois de inalações prolongadas inibem a enzima GABA transaminase (que degrada o GABA da fenda sináptica quando ele é recaptado por exemplo por células da glia ou pela membrana pré-sináptica) aumentando a concentração desse neurotransmissor no SNC.

Em estudo com ratos os níveis de GABA aumentaram e de glutamato diminuíram no organismos desses ratos, retardando crises epilépticas induzidas por Pentilenotetrazol.



1.: Inhibitory Effects of the Essential Oil from SuHeXiang Wan on the Central Nervous System after Inhalation.

História da Farmácia no Brasil

Hipócrates é considerado o pai da medicina e Galeno o patrono da Farmácia, ambos considerados como representantes dos primeiros profissionais da saúde do mundo ocidental, desenvolviam todo o ato da saúde de maneira multiprofissional da mesma forma que é feito hoje em dia.

O médico sendo responsável pelo diagnóstico e decisão da terapêutica. 

A enfermagem responsável pelo cuidado e administração da assistência.
E o farmacêutico sendo responsável pela preparação e dispensação de medicamentos.


Brasil



Formalmente o ensino farmacêutico no Brasil começou em 1832 vinculado as escolas de medicina do Rio de Janeiro e Bahia.

Até o decreto do currículo mínimo que as escolas deveriam passar para os profissionais farmacêuticos em 1962, o ensino farmacêutico sofreu muitas mudanças.

Porém essas escolas farmacêuticas deveriam ter surgido vinte e quatro anos antes, em 1808, quando com a transferência da Corte Portuguesa à colônia foi aprovado os primeiros investimentos do ensino superior no Brasil com abertura das escolas médicas.
Pois o projeto original incluía a abertura de todos os ramos da medicina, desde a cirurgia à farmácia, mas não foi o que aconteceu.

Mas uma lei em 1832 determinou a unificação da medicina transformando o ensino nas academias a 6 anos e escolas farmacêuticas de 3 anos com mais 1 ano de prática em botica.


Em 1930 a estrutura do processo de ensino dos cursos de farmácia começou a ser adaptado para além das habilidades tradicionais de farmacêuticos, para formarem profissionais também habilitados a desempenhar funções no campo industrial, de alimentos e medicamentos, como também de análises clínicas.

A partir dessa época o distanciamento tecnológico que passou-se a ter entre a indústria farmacêutica internacional com o desenvolvimento e pesquisa de fármacos sempre na matriz, o farmacêutico por aqui somente tinha que processar a matéria prima enviada, começando assim a perda sobre o conhecimento específico da área.

Matérias principais e fundamentais do curso passaram a serem marginalizadas, como farmacognosia e farmacotécnica, e passou-se a ser ensinado o que era necessário para atender a essa nova demanda do mercado, profissionais que pudessem trabalhar nessa grande demanda dessas indústrias.

Nessa época que se começou um afastamento do farmacêutico da farmácia, indo para a indústria e para o setor de análises clínicas, atividade que até hoje o farmacêutico desempenha junto com o médico patologista (biomédicos).





Assistência e Atenção Farmacêutica


A assistência farmacêutica compreende toda a atividade desenvolvida por multiprofissionais desde a produção do medicamento até sua utilização pelo paciente. Objetivando manter a segurança e eficácia do tratamento.


A atenção farmacêutica é uma atividade desenvolvida exclusivamente pelo farmacêutico com o intuito de informar, orientar, assistir e acompanhar o paciente em terapêutica medicamentosa.