Farmácia Diária
quinta-feira, 4 de março de 2010
Evolução do Átomo
Evolução do Átomo
Modelo Atômico de Dalton:
Em 1808 Dalton propôs a ideia de que o átomo seria a partícula elementar, a menor unidade de matéria.
Quando um material fosse muitas vezes dividido uma hora ele chegaria a uma partícula que Dalton nomeou de átomo.
Átomos eram vistos como
esferas minúsculas, maciças, indivisíveis e indestrutíveis
.
Os átomos também eram considerados neutros, sem carga elétrica (energia).
Todos os átomos de um elemento são idênticos.
O Modelo Atômico de Thomson:
Em 1897, J.J. Thomson criou um novo modelo dessa partícula que também é conhecido como modelo do
pudim de passas
.
- Descobridor do elétron
(partículas com carga, que ficavam encrustadas na esfera maciça que era o átomo).
- Descobridor da relação entre a carga e a massa do elétron,
antes do descobrimento do próton e do nêutron
.
* O seu modelo atômico era então:
vários elétrons com
cargas negativas
distribuídos por uma massa de
carga positiva
.
Seria ainda uma
partícula
maciça
, mas
não indivisível
.
Percebeu também que essa partícula subatômica (
o elétron
)
conduz eletricidade
.
Já que quando em um ambiente com gás sob alta pressão consegue-se passar corrente elétrica de um lado ao outro desse ambiente.
Thomsom observou esse transporte de energia pelos átomos dos gases através do experimento abaixo.
Experimento de Thomson
Chamado de Tubo de Raios Catódicos
Esse vídeo tem uma excelente explicação dos experimentos feitos até a descoberta da
corrente de elétrons
:
-
Partículas negativas nos átomos que podiam carregar e transportar energia emitindo-a em linha reta.
Descoberto por Thomson também que em determinadas circunstâncias essas partículas podiam ser extraídas dos átomos.
Clique na imagem para ver em 3D
Gerador que fazia ocorrer uma
diferença de potencial
de milhares de volts entre o:
- E
letrodo positivo (
cátodo
,
possui bastante carga positiva que atrai o oposto, as cargas negativas -os elétrons-. Mas essa atração aqui ocorre altamente, pela grande diferença de cargas -diferença de potencial-
) e o;
- E
letrodo negativo (
ânodo
,
que tem seus elétrons atraídos pela carga positiva do outro eletrodo -o polo positivo-)
O tubo de vidro é por onde passa os raios catódicos (
elétrons transmitidos do ânodo ao cátodo, por serem atraídos pelo cátodo
).
Contendo em seu interior um gás à alta pressão (
pelos seus átomos -do gás- que os elétrons atravessam o tubo até as cargas positivas
) e com eletrodos em suas extremidades.
Modelo Atômico de Rutherford:
Também conhecido como
modelo planetário.
Pelo modelo atômico de Rutherford, o átomo é constituído por um núcleo central, dotado de cargas elétricas positivas (prótons), envolvido por uma nuvem de cargas elétricas negativas (elétrons).
O átomo teria
um núcleo positivo
, que seria muito
pequeno
em relação ao todo, mas teria grande massa e ao redor deste, os
elétrons descreveriam órbitas
helicoidais
em altas velocidades
, para não serem atraídos e caírem sobre o núcleo.
A
eletrosfera
-local onde se situam os elétrons- seria
cerca de dez mil vezes maior
do
que o núcleo
atômico, e entre eles haveria um espaço vazio.
Experimento de Rutherford
O experimento mais conhecido e relevante de Rutherford é o
bombardeamento
de uma finíssima
placa de ouro
com um feixe de partículas positivas (alfa).
Fazendo seu experimento Rutherford constatou:
- No átomo existem
espaços vazios
; a maioria das partículas o atravessava sem sofrer nenhum desvio.
- No centro do átomo existe
um núcleo muito pequeno e denso
; algumas partículas alfa colidiam com esse núcleo e voltavam, sem atravessar a lâmina.
- O núcleo tem
carga elétrica positiva
; as partículas alfa que passavam perto dele eram repelidas e, por isso, sofriam desvio em sua trajetória.
Placa de ouro:
Para que seja possível construir tal folha, uma folha tão fina que as partículas a atravessam completamente com apenas uma pequena diminuição no módulo da velocidade, era necessário que a maleabilidade (propriedade que apresentam os corpos ao serem moldados, permitindo a formação de finas lâminas do material sem que ele rompa).
Por isso o ouro, pois é o elemento mais maleável conhecido, a maleabilidade dos metais aumento com o aumento de temperatura.
Modelo Atômico de Bohr:
Criado por Niels Bohr, um físico dinamarquês, no início do século XX.
O átomo possui núcleo com
prótons e nêutrons
, os elétrons ficam na eletrosfera, orbitando o núcleo.
A
eletrosfera
passou a ser
dividida em níveis
que comportam diferentes números de elétrons e vão se afastando do núcleo.
Os níveis mais distantes comportam mais energia que os mais próximos.
Determinando então que um elétron tem
quantidade específicas de energia.
Não havendo quantidade de energia intermediária.
Estado fundamental
é o estado no qual o átomo está com
níveis mais baixos de energia
, então quando recebe energia (absorve) de uma chama ou descarga elétrica por exemplo, os elétrons desse átomo ganham mais energia e são
elevados a níveis de energia superiores
, ficando o átomo no denominado
Estado excitado
.
Sendo assim esse modelo é considerado um "
Planetário modificado
". Orbitas circulares para cada nível com um raio (distância do núcleo) e energia quantizada (com números específicos).
Experimento do Pente
Quando se esfrega um pente no cabelo, ele adquiri carga elétrica estática, pois elétrons deslocam-se do cabelo para o pente, deixando-o com carga elétrica negativa e o cabelo com positiva.
Principalmente com pente de plástico que tem uma característica de adquirir mais elétrons facilmente.
Podendo atrair pedacinhos de papel ou feixes finos de água, pois esses materiais têm moléculas polares, tendo a possibilidade de ter seus seus elétrons afastados quando o pente negativamente carregado se aproxima, criando uma polarização positiva do lado mais próximo do pente, fazendo essa parte positiva se atrair ao pente negativo.
Como o papel é leve, mesmo essa carga sendo fraca (pela baixa diferença de potencial) e durando pouco, ela consegue fazer o papel ser levantado até o pente.
À medida que vamos repetindo as aproximações do pente ao fio de água, a carga excedente de elétrons do pente, vai gradualmente desaparecendo, sendo o efeito cada vez menor.
Pois os elétrons que o pente pegou vão sendo transportador para as cargas positivas que se atraíram à ele, até o excesso de elétrons do pente acabar.
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