Resumo:
Mendel foi para um mosteiro ser monge. Era apaixonado por ciência e investigou a hereditariedade no século XIX.
É considerado fundador de uma nova ciência, a genética.
Inicialmente fazia pesquisas com ratos, mas além da criação deles criar sujeira e mal cheiro na sala, ainda o bispo da cidade achava indecente ele colocar ratos para cruzar.
Mas Mendel conhecia bem uma espécie de ervilhas.
Sabia que elas eram plantas de fácil cultivo, tinham ciclo de vida curto (onde a reprodução era rápida) e gerava muito descendentes.
Mendel estudou 7 características das ervilhas que eram extremas, como alta e baixa, rugosa ou lisa, sem meio termo. Ervilhas meio rugosa ou meio lisa, ou meio termo entre alta e baixa não existe naquela espécie.
Flor da ervilha é meio fechada o que facilita a autofecundação como também impede de polens desconhecidos fecundá-la.
Primeira Lei de Mendel
Resumo:
Uma das características que Mendel estudou foi a altura.
Ele deixou a planta alta se autofecundar várias vezes, quando ela fecundava só plantas altas resultava, assim ela foi considerada uma planta pura.
Então fez o mesmo com uma planta baixa, achando uma planta pura baixa.
Ele cruzou as duas puras uma com a outra.
No cruzamento sem autofecundação Mendel abria uma dessas plantas pura, por exemplo a alta, e cortava a parte masculina, o androceu, antes que ele estivesse maduro (antes dele começar a criar grãos de pólen).
Pegava com um pincel pólen da planta baixa colocava na flor da planta alta e depois amarrava um tecido na flor para não deixar outros polens entrarem nela.
Essa primeira geração, de plantas puras em determinada característica, foi nomeada de geração parental.
Na fecundação da alta e baixa pura, só resultaram descendentes altos.
Então ele deixou esses descendentes, que passaram a ser chamados de F1, se autofecundarem.
Resultando assim a geração F2 que era mesclada de plantas alta e plantas baixas.
Sendo assim, uma característica some em uma geração, nesse caso a baixa e volta na outra geração, na F2.
Porém na F2, Mendel percebeu que havia uma proporção de 3:1 de plantas altas para baixas.
Sendo assim ele formulou a hipótese de que existiam fatores determinantes para cada característica que cada planta possuía dois que se separavam na formação dos gametas.
O que Mendel chamava de fatores são hoje conhecidos como genes.
Se esses fatores se separavam e cada um iria para um descendente ele também percebeu que havia uns que se sobressaiam a outros fatores, o que ele chamou de fatores dominante e fatores recessivo.
Ele considerou:
BB X bb - Geração pura: Parental.
Pura só contem fator para uma determinada característica.
Representa-se o fator pela letra inicial da característica recessiva (no caso baixa).
Como ele propôs na criação dos gametas esses fatores deveriam se separar. Então a planta alta só faria gametas com fatores bezão (B).
E a baixa só gametas bezinho (b).
Então quando os gametas masculinos (anterozoide) e femininos (oosfera) eram criados pela planta somente um dos fatores restavam. Quando o cruzamento dos dois gametas ocorria para gerar a nova planta, no caso a geração F1, o gameta com fator B se fundia com o gameta de fator b em todos os descendentes gerados.
Tendo possibilidade de formar somente plantas Bb. Sendo assim sobressaindo a característica alta em todas elas, resultando na conclusão que ela é a característica dominante.
Depois quando ela se alto fecundava havia criação de gametas com fator B e gametas com fator b.
Podendo haver fecundação entre gametas com fator B e outro com B, ou um com B e outro com b, ou entre dois que tiverem fatores b e b.
Existindo essas três possibilidades.
Então Mendel considerou a fecundação entre a planta Bb havendo a separação dos fatores existiria as possibilidades:
Bb X Bb
- Se o gameta masculino contendo fator B cruzar com gameta feminino contendo o fator B, formará planta: BB.
- Se o gameta masculino contendo fator B cruzar com gameta feminino contendo o fator b, formará planta: Bb.
- Se o gameta masculino contendo fator b cruzar com gameta feminino contendo o fator B, formará planta: Bb.
- Se o gameta masculino contendo fator b cruzar com o gameta feminino contendo o fator b, formará planta: bb.
Resultando assim a probabilidade entre os descendentes de 3 plantas altas para 1 planta baixa.
Podendo desse modo, Mendel, explicar o que acontecia com a hereditariedade das características entre as gerações.
Essa lei é então conhecida como lei da segregação dos fatores.
Quando uma planta é pura, por exemplo BB ou bb, hoje em dia quando se possui genes iguais para determinada características, sejam eles dominantes (BB) ou recessivos (bb), esse indivíduo é chamado de homozigoto.
Quando a planta é híbrida, por exemplo Bb, hoje em dia se considera o indivíduo que possui possibilidade de dar origem a descendentes de característica recessiva, porém ele não é recessivo, chama-se de heterozigoto.
Os gametas nunca poderão ser heterozigotos (híbridos) ou homozigotos, pois só possuem sempre 1 fator, pois na sua formação os fatores das células do indivíduo são segregados. Quando ocorre a meiose para formação de gametas.
Por isso essa lei também é de lei da pureza dos gametas.
* Exercícios:
Segunda Lei de Mendel
Resumo:
Nesse ponto de pesquisa, Mendel passou a estudar a transmissão de duas características nas plantas simultaneamente.
Então para o experimento, na geração parental, Mendel utilizou plantas puras de característica alta e lisa, possuindo então fatores BB e RR.
Que ele colocou para cruzar com uma planta baixa e rugosa que também era pura (só gerava descendentes baixos e rugosos). Possuía fatores: bb e rr.
Como os fatores se segregam como foi dito na primeira lei, formará gametas BR na planta alta e lisa e formará gametas br na planta baixa rugosa.
- BR X br
Sendo assim os membros da F1 nasceram com o genótipo sempre igual, resultando em plantas heterozigóticas, altas e lisas:
BbRr.
Na geração F1 Mendel deixava a planta se autofecundar, cruzando BbRr com BbRr:
Geração de gametas que se separam os fatores poderia resultar em 8 gametas, que seriam esses: BR, Br, bR, br para os gametas masculinos e o mesmo para gametas femininos.
Resultando em 16 possibilidades de genótipos de descendentes.
16 possibilidades de modos da planta nascer na F2 quanto ao genótipo, porém no fenótipo seria:
9 possibilidades em 16 de nascerem plantas altas e lisas tendo o genótipo BBRR ou BbRr.
Prevalecendo a proporção final de 9:3:3:1, entre as características aparentes nos descendentes.
Também conhecida como Lei da Segregação Independente.
Os genes (ou fatores como Mendel chamava) se segregam independentemente um do outro, mesmo sendo de características diferentes (podendo então uma planta lisa nascer tanto alta quanto baixa), pois estão em cromossomo diferentes.
Em cromossomos não homólogos.
Por exemplo o cromossomo sexual, que é o cromossomo 23, possui duas cromátide (duas moléculas de DNA), uma vinda da mãe e outra do pai. Se for uma mulher (XX), a molécula de cromossomo X dela vinda da mãe, é homóloga à molécula de cromossomo X vinda do pai.
Mesma coisa com um homem (XY), a molécula de cromossomo X dele vinda da mãe, é homóloga à Y vinda do pai (pois só pode ter vindo do pai, pois só ele possui molécula de DNA Y) e juntos formam o par de cromossomos sexuais.
Então um gene que estiver em uma cromátide da mãe no cromossomo 4 e um que estiver na cromátide do pai no cromossomo 23, poderão formar gametas juntos ou separados, aleatoriamente, pois são independentes, a segregação de uma cromátide ou de um gene que ocorrer em um dos cromossomos não vai interferir na do outro, nem na formação de gametas.
Por exemplo um gameta AaBb.
O gene A está em um cromossomo e o B está em outro:
A | | a
B | | b
Poderão se formar gametas entre a cromátide com os genes AB, ou Ab, ou aB, ou ab.
Porém se for um gene que existe no cromossomo 23, Y, somente.
Então todo homem que nascer irá herdar o cromossomo Y e esse determinado gene que só existe no cromossomo Y também.
Não havendo segregação desses dois fatores.
Isso ocorre na maior parte das vezes, mas há um porém a essa lei, que ocorre quando há permuta durante a meiose (criação dos gametas) entre os genes de cromossomos homólogos, podendo misturar determinados genes presentes no cromossomo do pai, por exemplo, com genes do seu cromossomo homólogo vindo da mãe.
* Exercícios 2a Lei de Mendel:
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