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História da Farmácia no Brasil

Hipócrates é considerado o pai da medicina e Galeno o patrono da Farmácia, ambos considerados como representantes dos primeiros profissionais da saúde do mundo ocidental, desenvolviam todo o ato da saúde de maneira multiprofissional da mesma forma que é feito hoje em dia.

O médico sendo responsável pelo diagnóstico e decisão da terapêutica. 

A enfermagem responsável pelo cuidado e administração da assistência.
E o farmacêutico sendo responsável pela preparação e dispensação de medicamentos.


Brasil



Formalmente o ensino farmacêutico no Brasil começou em 1832 vinculado as escolas de medicina do Rio de Janeiro e Bahia.

Até o decreto do currículo mínimo que as escolas deveriam passar para os profissionais farmacêuticos em 1962, o ensino farmacêutico sofreu muitas mudanças.

Porém essas escolas farmacêuticas deveriam ter surgido vinte e quatro anos antes, em 1808, quando com a transferência da Corte Portuguesa à colônia foi aprovado os primeiros investimentos do ensino superior no Brasil com abertura das escolas médicas.
Pois o projeto original incluía a abertura de todos os ramos da medicina, desde a cirurgia à farmácia, mas não foi o que aconteceu.

Mas uma lei em 1832 determinou a unificação da medicina transformando o ensino nas academias a 6 anos e escolas farmacêuticas de 3 anos com mais 1 ano de prática em botica.


Em 1930 a estrutura do processo de ensino dos cursos de farmácia começou a ser adaptado para além das habilidades tradicionais de farmacêuticos, para formarem profissionais também habilitados a desempenhar funções no campo industrial, de alimentos e medicamentos, como também de análises clínicas.

A partir dessa época o distanciamento tecnológico que passou-se a ter entre a indústria farmacêutica internacional com o desenvolvimento e pesquisa de fármacos sempre na matriz, o farmacêutico por aqui somente tinha que processar a matéria prima enviada, começando assim a perda sobre o conhecimento específico da área.

Matérias principais e fundamentais do curso passaram a serem marginalizadas, como farmacognosia e farmacotécnica, e passou-se a ser ensinado o que era necessário para atender a essa nova demanda do mercado, profissionais que pudessem trabalhar nessa grande demanda dessas indústrias.

Nessa época que se começou um afastamento do farmacêutico da farmácia, indo para a indústria e para o setor de análises clínicas, atividade que até hoje o farmacêutico desempenha junto com o médico patologista (biomédicos).





Assistência e Atenção Farmacêutica


A assistência farmacêutica compreende toda a atividade desenvolvida por multiprofissionais desde a produção do medicamento até sua utilização pelo paciente. Objetivando manter a segurança e eficácia do tratamento.


A atenção farmacêutica é uma atividade desenvolvida exclusivamente pelo farmacêutico com o intuito de informar, orientar, assistir e acompanhar o paciente em terapêutica medicamentosa.

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