Profissão Farmacêutica no Brasil
A prática em saúde e o seu saber estão diretamente relacionados a transformação dos processos de produção econômica.
E o seu saber não diz apenas respeito à transmissão de conhecimento aos futuros profissionais e em como suas grades curriculares são formadas.
Mas também diz respeito à geração de novo conhecimento que depende diretamente do contexto e interesses da realidade dessa sociedade em que são concebidos.
Assim no curso da sociedade atual a lógica mercadológica acaba sendo inserida cada vez mais em todas as profissões da área da saúde, substituindo o seu papel social, porém essa substituição pode ser sentida com maior intensidade no setor farmacêutico.
Nesse contexto vê-se que o profissional farmacêutico com o tempo sofreu radicais modificações na forma do ensino de sua profissão.
Isso levou durante esses 180 anos de ensino farmacêutico no Brasil (de 1832-2012) à uma descaracterização do que o profissional farmacêutico era anteriormente.
Principalmente devido a essas mudanças, na formação desse profissional ao longo desse tempo, terem tido pouco interesse no papel social da área e somente sendo guiadas pelo o que a demanda da indústria e do mercado estavam requisitando.
Porém em busca de conseguir de volta o reconhecimento social da profissão, surgiu à sociedade farmacêutica organizada questionamentos como a origem histórica e definição de identidade.
Percebe-se que daí surgiu inclusive a importância que se dá a determinar como objeto da ciência farmacêutica o medicamento.
Essas perguntas também levaram atualmente a uma luta para promover mudanças necessárias para uma assistência farmacêutica mais consciente e digna, que se preocupe com a utilização do fármaco e com os pacientes que o usam, na tentativa de restaurar o papel social do farmacêutico.
Lutando pela divulgação do uso racional do medicamento e da implementação de programas como o de genéricos rompendo com o monopólio de marcas sobre os pacientes/consumidores.
Com o objetivo de que a classe contraponha-se assim à mercadização desmedida e expandindo a possibilidade de acesso da população ao medicamento, informação e assistência.
Garantindo uma maior equidade e universalidade da promoção da saúde.
Observa-se também que o objetivo atual do cuidado com a formação de novos profissionais farmacêuticos está sendo buscado não só para um maior reconhecimento social da profissão, mas também pela necessidade de uma maior preparação dos profissionais da saúde para atenderem melhor as diretrizes básicas do Sistema Único de Saúde.
Texto baseado no livro:
Profissão Farmacêutica no Brasil: História, Ideologia e Ensino.
De Manuel Roberto da Cruz Santos.
E o seu saber não diz apenas respeito à transmissão de conhecimento aos futuros profissionais e em como suas grades curriculares são formadas.
Mas também diz respeito à geração de novo conhecimento que depende diretamente do contexto e interesses da realidade dessa sociedade em que são concebidos.
Assim no curso da sociedade atual a lógica mercadológica acaba sendo inserida cada vez mais em todas as profissões da área da saúde, substituindo o seu papel social, porém essa substituição pode ser sentida com maior intensidade no setor farmacêutico.
Nesse contexto vê-se que o profissional farmacêutico com o tempo sofreu radicais modificações na forma do ensino de sua profissão.
Isso levou durante esses 180 anos de ensino farmacêutico no Brasil (de 1832-2012) à uma descaracterização do que o profissional farmacêutico era anteriormente.
Principalmente devido a essas mudanças, na formação desse profissional ao longo desse tempo, terem tido pouco interesse no papel social da área e somente sendo guiadas pelo o que a demanda da indústria e do mercado estavam requisitando.
Porém em busca de conseguir de volta o reconhecimento social da profissão, surgiu à sociedade farmacêutica organizada questionamentos como a origem histórica e definição de identidade.
Percebe-se que daí surgiu inclusive a importância que se dá a determinar como objeto da ciência farmacêutica o medicamento.
Essas perguntas também levaram atualmente a uma luta para promover mudanças necessárias para uma assistência farmacêutica mais consciente e digna, que se preocupe com a utilização do fármaco e com os pacientes que o usam, na tentativa de restaurar o papel social do farmacêutico.
Lutando pela divulgação do uso racional do medicamento e da implementação de programas como o de genéricos rompendo com o monopólio de marcas sobre os pacientes/consumidores.
Com o objetivo de que a classe contraponha-se assim à mercadização desmedida e expandindo a possibilidade de acesso da população ao medicamento, informação e assistência.
Garantindo uma maior equidade e universalidade da promoção da saúde.
Observa-se também que o objetivo atual do cuidado com a formação de novos profissionais farmacêuticos está sendo buscado não só para um maior reconhecimento social da profissão, mas também pela necessidade de uma maior preparação dos profissionais da saúde para atenderem melhor as diretrizes básicas do Sistema Único de Saúde.
Texto baseado no livro:
Profissão Farmacêutica no Brasil: História, Ideologia e Ensino.
De Manuel Roberto da Cruz Santos.
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